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XLIII Reunión anual de la Sociedad Española de Epidemiología (SEE) y XX Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiología (APE)
Las Palmas De Gran Canaria, 2 - 5 September 2025
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CR 46. Tuberculosis o legionelosis
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149 - CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE RELACIONADAS A DETECÇÃO DE TUBERCULOSE E HIV NAS PRISÕES DA PROVÍNCIA DE GAZA, MOÇAMBIQUE

I. Vilichane, T. Heringer, K. Ely, M. Cachote, Q. Amburete, E. Barbosa, I. Fronteira, A. Valim, L. Possuelo

Santa Cruz do Sul-UNISC, Postgraduate program in health promotion (PPGPS) Rio Grande do Sul; Gaza, Mozambique, Provincial Health Services (SPS); NOVA National School of Public Health, Public Health Research Centre, Comprehensive Health Research Center, CHRC, REAL, CCAL, NOVA University Lisbon.

Antecedentes/Objetivos: A TB e o HIV são infecções que atingem populações que coabitam em cenários socioculturais desfavoráveis, marcados por barreiras no acesso aos serviços de saúde, violência, pobreza, discriminação, marginalização, iniquidades sociais e aglomeração populacional. Estas populações incluem as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), cujo risco de contrair a TB é 40 vezes maior que no ambientes extramuros e o HIV é 35 vezes maior em relação à população não encarcerada Objectivo: Descrever os conhecimentos, atitudes e práticas de agentes penitenciários (AP) e profissionais de saúde (PS) relacionadas à detecção de Tuberculose (TB) e HIV.

Métodos: Estudo observacional transversal analítico, com utilização do método Knowledge-Attitude-and-Practice (KAP) realizado na província de Gaza Moçambique. Foram incluídos no estudo trabalhadores da penitenciária de Xai-xai, Chongoene e Mabalane e colhidos dados sobre perfil sociodemográfico, conhecimentos, atitudes e práticas relacionadas à detecção de TB e HIV. Foram realizadas análises descritivas e bivariáveis.

Resultados: Foram incluídos no estudo 81 participantes classificados em agentes penitenciários (AP) (n = 29) e profissionais de saúde (PS) (n = 52). Cerca de 39,7% dos AP e 55,7% dos PS conheciam os sinais e sintomas de TB. Apenas 30,9% dos AP e 90,3% dos PS identificaram os exames adequados para diagnosticar a TB (p < 0,001). Em relação ao HIV, 58,6% dos AP e 98,0% dos PS relata que não existe cura (p < 0,001).

Conclusões/Recomendações: Os resultados deste estudo demonstram baixo conhecimento dos AP em comparação com os PS no que diz respeito quer à TB quer ao HIV. A educação permanente destes profissionais é fundamental para contribuir de forma efectiva na protecção, prevenção, promoção da saúde e na implementação das políticas públicas de saúde, diminuindo a morbilidade e mortalidade por TB e HIV no sistema prisional de Moçambique.

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